Doom, O FPS Original - Roteiro original e comentários sobre o video
Link do Vídeo: Doom, O FPS Original
O video de DOOM finalmente marca o retorno as atividades do canal. Eu gosto quando consigo fazer as coisas sairem bem rápidas assim por que dá uma sensação de que o projeto tá dando certo. No momento que eu to escrevendo isso, esse é o segundo video mais visto do canal e os numeros continuam crescendo
Claro, eu recebi comentários apontando que eu falar que DOOM é o FPS Original é factualmente errado e eu sei disso, foi de propósito. A questão com Wolfenstein 3D é que DOOM foi um salto de qualidade tão grande em só um ano que muitos dos jogos de tiro, se não todos os FPSs que vieram depois se basearam em DOOM pra existirem. Wolfenstein 3D tem seu lugar na história, com certeza e eu devo um video sobre a série classica
Enfim, o video tá no ar e ja ja sai a continuação. Enquanto eu escrevo isso aqui, ja to me preparando pra iniciar a gravação do Voice Over do segundo video e retomar a gravação das imagens dos jogos. Claro, vou usar muita trapaça por que eu pretendo manter a fórmula do primeiro video: Sem muitos detalhes sobre as fases e focar mais na história canonica de DOOM.
Aliás, toma ai um pequeno spoiler da thumbnail do proximo video, só como um presentinho mesmo 😁😁😁
Bom, dito isso e seguindo a tradição do Blog, Segue aqui o roteiro original do video. Teve alterações no voice over e tal mas a ideia é exatamente a mesma.
Eu espero que o conteúdo seja interessante pra manter a galera entretida no meu canal <3
Um abraço e vejo vocês no video de DOOM II
-----DOOM, O FPS Original-----
o que eu vou falar de doom que ja não foi dito?
sério, existe tanta review de doom pelo youtube que chega a ser dificil falar algo que nunca foi falado sobre esse jogo
eu não pretendo falar TUDO da história de doom por aqui, até por que existem videos muito mais competentes do que eu poderia fazer e se você quer ouvir a história inteira de doom e como o doom guy virou quem ele é, eu recomendo ver o video que o Sr Wilson, do Colonia ContraAtaca fez sobre doom ha uns anos atrás. Então eu vou falar só dos jogos classicos, DOOM I e DOOM II
mas pra contextualizar, Wolfenstein 3d foi lançado em 1992 pra uma porrada de plataforma diferente, mas encontrou seu sucesso maior no MSDOS. O time da ID Software na epoca era miudo, mas ja contava com duas peças chave: John Carmack e John Romero, Carmack é simplesmente o mago da programação enquanto Romero é o cara mais HEAVY METAL que ja passou nessa terra
Por causa do sucesso de wolfenstein 3d e das suas expansões, em 93 veio a ideia de fazer DOOM. Doom é simplesmente O FPS. Tudo começou com wolfenstein 3d e, tem coisa pra caramba a se falar sobre a saga wolfenstein, mas foi com DOOM que as coisas começaram a correr realmente
é um pouco doido você pensar que um jogo de 1993 ainda continua sendo a definição mais basica do que é um fps, apesar de wolfenstein 3d ser mais velho e o verdadeiro pai dos FPS
e se você nunca jogou doom, o que eu particularmente acho dificil, eu recomendo jogar a versão de relançamento de Doom e Doom II, lançados em 2024 pela bethesda, apesar de que existem 1001 versões de Doom, ja que tudo que tem uma tela roda Doom
Ou se você preferir e for adepto a pirataria, ce pode jogar os tais SourcePorts de DOOM como o GZDoom e o Zandronum, que especificamente é a melhor forma de jogar doom multiplayer com mods
E de verdade, se você for maluco, tiver tempo extra e dinheiro sobrando, ce pode montar uma bosta bege dessas aqui e jogar doom da forma que foi criado, no MSDos, apesar de que aqui eu to rodando o Windows 98
(Fala pra cacete, não para e na edição coloca fade e abaixa o som. prossegue com o texto)
Claro, nesse caso ce vai precisar fazer pesquisa, tipo olhar processador, placa mãe, comprar memória velha e compatível, ver se a placa mãe tá com capacitores bons, procurar placa de som, uma placa de video compatível, decidir se quer a experiencia da época ou quer prosseguir com modernidade, catar patches e ficar fazendo solução de problemas por que isso aqui com certeza vai te dar dor de cabeça, descobrir como configurar as peças pra funcionar da melhor forma possivel, procurar drivers de cada coisa que ce for instalar nesse pc e muitas vezes ce vai encontrar link morto e escavar até as profundezas da internet pra isso e procurar video sobre... (pode improvisar)
Mas de verdade, tem tanta opção hoje em dia que torna isso tudo aqui bem desnecessário na real
enfim, assim que você inicia o jogo você ja é recebido com toda a estética de doom, sangue, coisas alienigenas, uma pegada meio demoniaca e heavy metal, tudo aquilo que a gente gosta
O primeiro jogo é dividido em 3 episódios, Knee deep in the dead, the shores of hell e Inferno, com um quarto episódio sendo lançado na versão The Ultimate Doom, o Thy F lesh consumed. Cada EP conta com cerca de 9 fases, com ao menos uma delas sendo secreta.
As musicas icônicas de Doom tão pra sempre gravadas na cabeça de quem joga, e tudo encaixa tão perfeitamente que até da pra entender como que mais de 30 anos depois, esse jogo parece atemporal. Sem falar que, a engine ID Tech 1 ainda é usada e desde que liberaram o codigo fonte de DOOM la nos anos 90, você vai encontrar de tudo e mais um pouco pra modificar o jogo e criar seus proprios mapas e mods
E não, eu nem falo só de coisa feita por fã, sabe? existem expansões de doom, TNT, Plutonia, Sigil e No rest for the living, que continuam a história dos jogos classicos antes de Doom 64.
E se isso tudo não for o suficiente e você achar que o jogo vanilla ainda tá muito fraco, te apresento BRUTAL DOOM, que adiciona armas novas, mais sangue, mais violencia, mais metal e mais violencia e eu ja falei que tem mais violencia?
Se antes ja era satisfatório sair mandando chumbo pra cima dos demonios, em brutal doom, isso triplica
mas eu não vou me aprofundar muito nos mods, até por que eu não quero encher linguiça no video
Sobre doom 1, vou tentar dar uma passada rápida sobre cada episódio, por que existem milhares de reviews desse jogo pela internet e se pá até a sua avó ja conhece a história de doom
Aqui você controla Doom Guy, nome real desconhecido mas sabemos que ele é parente do BJ Blaskowitz de Wolfenstein,
Doom Guy foi mandado pra marte por ter agredido um superior e meio que trabalha lá por falta de opção, tipo uma prisão do exercito
Em Knee-Deep in the dead, onde começa a história, alguma coisa dá errado nos experimentos de teletransporte que a UAC tava fazendo em Phobos, uma das luas de marte e isso acabou abrindo vários portais pro inferno e trazendo uma enxurrada de demonios pras instalações da UAC. Claro, você, Doom guy, foi enviado junto de uma equipe da UAC pra investigar por que que a base de Phobos perdeu a comunicação com a base mãe. O problema é que você chega lá, toda a sua equipe morre menos você. Logo, você fica encarregado de investigar essa coisa toda e limpar a bagunça, ISSO TUDO PORTANDO UMA PISTOLINHA FURRECA. Boa sorte escapando de Phobos
Em The Shores of Hell, logo depois de escapar de Phobos, você segue pra Deimos, onde o cenário tá ainda pior e a coisa fica mais feia ainda. Os demonios conseguiram fazer uma mistura da tecnologia da UAC com a arquitetura do proprio inferno. A UAC foi completamente tomada pelos demonios e sua unica saída é continuar atirando. Você passa pelas instalações completamente destruidas e descobre que a segunda lua de marte ja não tá mais na orbita de marte, e acabou simplesmente sendo transportada pro proprio inferno
É, tem dias que é melhor nem sair de casa ne?
Como tudo que é ruim dura muito, aqui você fica encarregado também de matar o Cyberdemon. será que ele é gente boa?...AI CARALHO, PERAI DESGRAÇADO!
Em Inferno, o ultimo epísódio original de Doom I, é onde você percebe que não importa o quão na merda você tá, sempre dá pra ficar pior. Tudo ta mais grotesco, com paredes de carne e pele, fogo pra todo lado e templos demoniacos. Você só tem apenas uma diretriz agora: Atire em tudo o que se mexer
O objetivo final daqui é derrotar a Spider Mastermind, que sinceramente, apesar de ser a responsável pela invasão, é ridiculamente mais fácil que o Cyberdemon
Eu até poderia encerrar a cronologia do primeiro jogo aqui, ja que em teoria é a forma original, mas eu prefiro falar um pouco do proximo episódio antes de seguir pra Doom II
Antes dos eventos de Doom II, eles lançaram Thy Flesh Consumed na versão The Ultimate Doom.
Mudando um pouco a direção dessa review, esse é o pior episódio dos 4, ja que ele foi super rushado e pouco testado. A menos que você goste muito de um desafio pesado, esse episódio DEVE ser jogado no maximo no "Hey, not too rough". se você gosta de ter sua sanidade em dia, NÃO JOGA ESSA PORRA NO NIGHTMARE
Sobre o episódio, Aqui são os momentos finais da história antes dos eventos de DOOM II, antes do Doom guy voltar pra terra, tá TUDO querendo te matar e se você não tiver a skill pra jogar esse episódio, sinceramente, ja pode pular pro doom II ja que aqui não adiciona muita coisa na história e é mais um bonus pra quem quer realmente finalizar a história
enfim, depois de sofrer horrores, Doomguy finalmente volta pra terra e descobre que os demonios também desceram la e fizeram o inferno na terra
Ah é (mostra o subnome do Doom II) literalmente
e não só mataram toda a sua familia e amigos, mas mataram a coelhinha de estimação dele, a Daisy
você pode tirar tudo de um homem, mas a coelhinha não
ah e você acha que acabou? Lembra que eu falei das expansões de DOOM? pois é, em 2019 o John Romero lançou o que seria o episódio 5 de DOOM 1, Sigil
Em Sigil, depois de derrotar a spider mastermind e limpar o resto da bagunça em Thy Flesh Consumed, o Doom guy se depara com BAPHOMET, que tranca o portal e joga nosso marine em uma parte isolada do inferno. Aqui você precisa passar por labirintos e escapar dessa armadilha pra conseguir voltar logo pra casa. Só siga a sua diretriz de atirar em tudo o que se mexe que ja ja isso acaba.
E como eu ja tinha falado antes, não foi o alivio que ele esperava ja que a terra tá toda destruida e finalmente a gente chega nos eventos de DOOM II
enfim, eu até poderia falar de Doom II agora mas eu não quero deixar esse video gigantesco e dificil de editar e, já que se trata de um outro jogo, eu vou separar em duas partes até pra eu conseguir falar melhor da sequencia
então, Rip and Tear e até o proximo review
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